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quinta-feira, 28 de março de 2013

7 Km.

Com umas pinguinhas de água da chuva:

Dia
Distância
Tempo
Média
28 Março
7.00 Km
44:11
6:18

Não se podia exigir muito mais hoje do que um treino lentinho. Na companhia do R., acabámos por entrar num ritmo baixo sem nos apercebermos. Mas, no fundo, foi a velocidade que nos deixava confortável, e isso é que interessa.

No fim, foi um bom treino, já com os olhos postos na 1ª Meia-Maratona de Almada. Mas antes, ainda vem a primeira prova do BES Run Challeng3 - Cascais, daqui a 15 dias.

A correr.

Hoje vou voltar aos treinos - já sinto falta! A Meia-Maratona já lá vai e, fisicamente, estou completamente recuperado. Na verdade, desta vez, foram poucas as dores no pós-corrida e isso é, para mim, fundamental.

Em Agosto passado, já estava eu completamente viciado nas corridas, quando tive uma lesão no joelho, que me impediu de continuar a treinar. Foi um mês de recuperação e, depois de pensar no pior, voltei aos treinos, a um ritmo inferior, e com uma preocupação maior em relação à protecção que fazia à área lesionada - e às não-lesionadas.

O mais importante que retive desta situação foi que devemos dosear muito bem o esforço que fazemos nas corridas. Entrei um pouco "a matar", cheio de motivação, o que, por inexperiência, se traduziu em excesso de carga e densidade de treino.

Corro porque me dá prazer, acima de tudo. Sempre pratiquei desporto e, com a idade, fui perdendo capacidade, especialmente a nível respiratório, de endurance. Quis recuperar o fôlego, basicamente.

Olho para esta prática como uma diversão, mais ou menos competitiva. Sinceramente, acho natural que queiramos fazer sempre um tempo melhor mas, chegará a altura em que isso não será mais possível.

E nessa altura, o melhor é mesmo continuarmos, apenas, a divertir-nos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Getting away with it.

Há sempre músicas que nos dão alento para continuarmos a correr. Esta passou por volta do quilómetro 18 e empurrou-me um bocadinho.

segunda-feira, 25 de março de 2013

23ª Meia-Maratona EDP - como foi.

O dia começou relativamente bem, apesar de não ter dormido muito. Levantei-me sem dificuldades e a adrenalina fez o resto. Nunca estive nervoso, nem ansioso. Foi uma grande diferença para a primeira Meia-Maratona que fiz em Dezembro passado.

Como a partida era a 10 minutos a pé da minha casa, só desci às 10h00 (mesmo à Lorde). Encontrei-me com o S., e demos início à coisa. 15 minutos depois estávamos a passar as portagens.

Primeiro aspecto positivo: a confusão era controlada, apesar das 40 mil pessoas que estavam na zona. As partidas estavam divididas e a malta da Meia-Maratona não se cruzava com a malta da Mini. O resultado foi que pude chegar-me à frente e arrancar com uma diferença de poucos segundos desde o tiro de partida até à linha de partida.

Segundo aspecto positivo: a confusão no tabuleiro praticamente não existiu. Havia espaço entre os participantes e não vi nenhum incidente, sequer. Aproveitei para saborear a oportunidade de atravessar o tabuleiro da Ponte 25 de Abril, e olhar para o Rio Tejo e para a cidade de Lisboa, de um prisma bem diferente do habitual.

Havia pouco vento e, apesar de não haver muito Sol nesta altura, estava um dia perfeitinho para correr os 21 Km. Nesta fase, já ia sozinho. O S. é muito mais rápido do que eu e decidimos que cada um de nós iria ao seu ritmo.

Cheguei ao fim da Ponte e entrei na descida para Alcântara (com uma ligeira subida antes, a única do percurso). Estava a sentir-me muito bem e parecia que a corrida ainda nem tinha começado. A descida, bastante íngreme, era propícia a ritmos elevados, o que evitei ao máximo. Primeiro, por receio de me lesionar, segundo, porque prefiro manter o ritmo “real”, em vez de aproveitar o embalo e depois pagar por ele mais à frente.

Basicamente, nesta fase, fui ultrapassado por toda a gente. Obviamente que, mais tarde, pagaram caro o ritmo que adquiriram naquela descida e nos quilómetros seguintes.

A entrada na 24 de Julho foi pacífica, estava tranquilo, na respiração e nas pernas. Sabia onde era o retorno e controlei esse facto emocionalmente. O ritmo, segundo o meu Android da tanga, era à volta dos 5:30. Sabia que estava a arriscar um bocado mas foi mais forte do que eu. Fui avançando e, no Cais Sodré, aproveitei o abastecimento de água. Gosto bastante de passar nesta zona. Está cheia de gente, há palmas e palavras de incentivo, há o Rio e os barcos, que tantas vezes me transportaram de uma margem para a outra.

Houve alguma acumulação de atletas, mas nada de especial. Dei a volta e comecei a pensar nos quilómetros. Uns 10, já feitos. Faltam 11 e sinto-me muito bem. Perto de Alcântara, a primeira chuva. Soube bem e não minto se disser que parece ter aparecido propositadamente: demorou o tempo certo e caiu na intensidade certa. Obrigado.

Por volta dos 12 Km, o primeiro contra-tempo: o meu Android, da tanga, parou. Parecia, até, meio morto. Que merda, pá! Detesto não ter o controlo do meu ritmo, do tempo, dos quilómetros. Senti-me bastante frustrado e comecei a senti-me cansado.

Na antiga FIL, novo abastecimento, mais um bocado de água. Estava no quilómetro 13. Não sei se por azar, mas a verdade é que as forças começaram a faltar-me. Estar sozinho não ajudou e passei a concentrar-me, quase em exclusivo, nas dores que sentia nas pernas, nos joelhos, nas costas.

Foram quilómetros muito complicados para mim. A música já me cansava e o cabrão do diabinho começou a encher-me a cabeça com pensamentos do estilo “és um fraco, vais parar”, “falta imeeeeeeenso tempo, não vais aguentar” ou “as tuas pernas vão rebentar, tu vais rebentar”. Andei nisto cerca de cinco quilómetros. E com vento contra.

Ao quilómetro 16 senti-me ligeiramente melhor. Contudo, e por não saber exactamente onde se daria o retorno na zona de Algés, penei à grande durante cerca de mil e quinhentos metros. Achava que era “já ali”, e nunca era. Para adensar ainda mais a minha luta vi, no sentido oposto da estrada, abastecimentos de água, powerade e bananas. Uma tortura.

O meu ritmo, em toda esta fase tinha diminuído um bocado e comecei a pensar que seria difícil baixar das duas horas. Mas caguei para isso, não era importante.

Combater a solidão foi, de facto, muito complicado para mim. Foi uma luta constante durante muito tempo, que me desgastou, principalmente, a nível psicológico. Sem poder controlar o meu ritmo achei que ia bastante devagar. Contudo, cruzei os 18 quilómetros por volta da 1h42 e animei-me. Andava à volta dos 5:50 por Km, nesta fase.

Já no retorno, a caminho da meta. Por esta altura, o diabinho afogava-se dramaticamente nas águas sujas do Tejo. Cada um tem o que merece.

Eu, apesar de cansado, soube então que iria vencer. É a parte que mais gosto: quando percebo que não vou falhar, que faltam apenas uns quilómetros que não me vão custar a fazer, tal é a vontade. Dá-me um arrepio e digo “foda-se, caralho! Vou conseguir, e na boa”! É verdade: nestas alturas sinto-me revigorado, esqueço-me do que já sofri e acho sempre que afinal, até se fez bem.

Passo os 20 Km com 1h53. Porreiro. Só uma hecatombe me impedirá de baixar as duas horas de prova. Aumento ligeiramente o ritmo. Entro na recta da meta e procuro o relógio. Só vejo aquilo nos 59 minutos e desato a sprintar. Seria catastrófico ver aquilo a rodar para os 00 das duas horas.

Terminei satisfeito. Pouco dorido, nada ofegante e vencedor de mim mesmo. É uma boa sensação. Apesar da vitória, esta prova foi, para mim, a mais difícil de todas. Correr 21,1 Km sozinho é difícil e facilmente podemos tornar-nos no nosso pior inimigo. As distrações são poucas e o foco anda sempre muito perto das dores, das dificuldades, aumentando o desânimo e diminuindo a força.

Mas, ao mesmo tempo, é um teste à nossa capacidade de sofrimento (ok, não é o mesmo do que passar fome, nem sequer do que chegar ao fim do mês e ter de contar os tostões, como o nosso caríssimo Presidente da República) e à nossa força de vontade.

A organização foi razoável. Falharam na minha inscrição, na t-shirt e, no final, no saco com uma garrafa de água e um iogurte (?) que estava aberto, sujando aquilo tudo e inutilizando o saco. A chegada podia ter sido mais fluida. Aqueles minutos de espera são chatos – mas percebo, era muita gente.

Em relação aos abastecimentos, foram suficientes e variados. Apenas dois reparos: podiam ser mais extensos (na mesma quantidade mas durante mais metros, em vez de estarem tão concentrados em pouco espaço) e a fruta podia estar dois quilómetros antes (estava aos 19 Km, se não me engano, é demasiado tarde).

O percurso é naturalmente bonito. Passar a Ponte é de facto uma experiência à maneira e o facto de ser sempre plano ajuda a bons resultados. Contudo, foi mais difícil do que pensava.

E pronto. Foi isto.

domingo, 24 de março de 2013

23ª Meia-Maratona EDP.

Segunda Meia-Maratona concluída:

Dia
Distância
Tempo
Média
24 Março
21.10 Km
1:58:50
5:40

Menos sete minutos do que o registo anterior, abaixo das duas horas que era, essencialmente, o grande objectivo desta minha participação.

Mais uma vez desconfio imenso dos tempos parciais. A primeira parte da prova foi mais rápida do que a segunda, pelo menos foi a minha (clara) sensação. Contudo, segundo os dados oficiais, a minha segunda metade foi mais rápida. Uma coisa é certa, o tempo final está correcto e isso é o mais importante. Aqui ficam os dados:

Tempo final
1:58:50 (21.1 Km)

Tempos parciais:
48:53 (8 Km)
1:30:20 (16 Km)
1:41:42 (18 Km)
1:53:21 (20 Km)

Ou seja, os segundos 8 Km foram feitos em 41:37 (5:12) - contra os 48:43 (6:05) dos primeiros 8 Km, onde devo ter feito, certamente, todos os quilómetros abaixo dos 6 minutos -, o que é manifestamente falso, pois foi a fase mais penosa, em que estava com algumas dores, sendo mesmo o período mais difícil, a nível físico e psicológico. Enfim.

Classificação geral
4428 (8200)
771 (1300)

Amanhã escreverei sobre a prova, que foi mais complicada do que estava à espera, apesar do bom resultado. 

Treino semanal 5/5.

Volto ao ginásio em Abril, está prometido:

Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Natação
       ✔
        ✔
Corrida


        
Musculação
       N/a
N/a
N/a

✔  - Cumprido
✗  - Não cumprido
()  - Substituição
N/a - Não aplicável

Na natação bati o meu recorde de piscinas na Segunda-Feira: 32. Pena que na Quarta tenha perdido 10 minutos da aula e, apesar do esforço, fiz apenas 28. No total fiz 60, uma a menos do que o meu máximo total.

Fiz três corridas, num total de 34 Km.

Está quase.

A prova de hoje ainda não começou e já estou um bocado irritado com várias falhas da organização. Não costumo ser picuínhas com estas merdas mas não acho admissível não haver o meu tamanho da camisola da corrida (pedido na inscrição, ainda por cima) e nem sequer uns alfinetes-dama virem no saco do dorsal. Uma miséria. Além disso, quando fui levantar o dorsal, o meu nome nem sequer constava da lista. Não me trouxe problemas de maior, mas irritou-me.

Afinal de contas um gajo paga 16 euros para alguma coisa. Há que haver alguma distinção na organização.

Logo mais, espero que não falte água (pelo menos!) durante e no fim da prova. Já só peço isso.

quinta-feira, 21 de março de 2013

5 Km antes da Meia-Maratona.

All by myself:

Dia
Distância
Tempo
Média
21 Março
5.00 Km
28:14
5:37

Começou mais tarde este treino, depois de um cansativo dia de trabalho. Entre células estaminais, cabelos e piqueniques, arranjei ainda forças para cumprir o que estava no plano.

Ritmo moderado-rápido (para mim, pá!), com os Vomero 6 antigos para poupar os novos, algum frio, vento, mas vontade q.b. para a coisa.

E pronto. Daqui por dois dias lá estarei na Meia-Maratona de Lisboa, para a sensação de passar a Ponte 25 de Abril a pé, um local que já atravessei, de carro, seguramente, muitos milhares de vezes em toda a minha vida (actualmente, por dia, são quatro as vezes). 

terça-feira, 19 de março de 2013

8 Km.

De manga curta:

Dia
Distância
Tempo
Média
19 Março
8.00 Km
47:10
5:54

Bom treino médio que, na companhia do S. e do R., passou num instante. Zero de cansaço, a sentir-me muito bem fisicamente e super confiante para a Meia-Maratona de Domingo.

Os meus novos Nike Vomero 6 dão-me um grande conforto e pronto, não há melhor. Na Quinta-Feira faço o último treino, de 5 Km, só para relaxar um bocado. Sinto-me preparado!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Correr aonde, no futuro?

A menos de uma semana da minha segunda Meia-Maratona (23ª Meia-Maratona EDP) e a pouco mais de um mês da minha terceira (1ª Meia-Maratona de Almada) lembrei-me que, depois desta fase - que englobará ainda três provas de 10 Km -, vou ter de me aventurar mais um pouco nestas andanças.

Já percebi que a distância da Meia-Maratona é apropriada para a minha condição e, ao fim de quase um ano de treinos, continuo sem sentir vontade nenhuma de fazer uma Maratona. Posto isto, parece-me mais interessante apostar em diversificar as minhas experiências, não na distância das provas, mas sim nos locais onde estas se realizam.

O que me apetece mesmo é inscrever-me numa prova no estrangeiro. São às dezenas, todos os meses, quase todos os dias, por essa Europa fora. Há muito por onde escolher. Contudo, também no nosso país existem opções que me levem para fora de Lisboa.

Não garanto que a seguir à Meia-Maratona de Almada, a minha próxima prova seja no estrangeiro, ou longe de Lisboa, e dentro do rectângulo. Mas estou seriamente a pensar nisso.

Treino semanal 4/4.

O Osvaldo não foi ao ginásio:

Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Natação
       ✔
        ✔
Corrida
         -
        
Musculação
       N/a
N/a
N/a

✔  - Cumprido
✗  - Não cumprido
()  - Substituição
N/a - Não aplicável

Mais uma excelente semana de natação, desta vez com novo recorde de piscinas, 61 no total (31+30). Na corrida foi o possível, mas acabei por cumprir o meu grande objectivo, que era mesmo fazer um treino bem longo para aquilatar das minhas capacidades.

O ginásio não arrancou. Agora não sei se deva começar já ou esperar pelo início do mês de Abril.

15 Km.

Treino longo, com ténis novos:

Dia
Distância
Tempo
Média
17 Março
15.00 Km
1:31:36
6:06



É verdade, comprei uns ténis novos. E, na verdade, uns Nike Vomero 6! Iguais aos que tinha, eram mesmo os que eu queria, simplesmente porque estava 100% satisfeito com eles. O problema é que já não os via em lado nenhum. Mas hoje, numa ida ao FreePort, lá estavam eles. Maravilha.

Quanto ao treino, gostei do ritmo. Não tenho recorde nesta distância mas, por curiosidade, aos 12 Km (distância para a qual tenho o recorde de 1:20:52) fiz 1:14:40.

Sinto que estou preparado para a Meia-Maratona no próximo Domingo, apesar de achar que levei o treino menos a sério desta vez, talvez até com alguma arrogância, sem o respeito que a distância dos 21,1 Km merece.

Felizmente a prova parece-me relativamente acessível, dado que não existem subidas. Talvez consiga baixar as 2 horas. Logo se vê. Na partida vão estar 37 mil pessoas.

quinta-feira, 14 de março de 2013

6.

A despachar que hoje jogava o Glorioso:

Dia
Distância
Tempo
Média
14 Março
6.00 Km
34:22
5:44

Até nem foi um ritmo muito mau. Acabou por ser o meu segundo melhor treino deste ano, para esta distância. O recorde é que ficou muito longe (31:18). 

A verdade é que fiz várias subidas hoje e os últimos três quilómetros foram os mais rápidos, o que era mesmo o meu principal objectivo.

Domingo há mais, e mais longo (e Sábado também, talvez, mas mais curto).

domingo, 10 de março de 2013

Treino semanal 3/4.

Adivinhem, não fui ao ginásio:

Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Natação
       ✔
Corrida
         -

        
Musculação
       N/a
N/a
N/a

✔  - Cumprido
✗  - Não cumprido
()  - Substituição
N/a - Não aplicável

Segunda-Feira saí mais tarde do trabalho e já não fui a tempo de me afogar na piscina. Na Quarta, apesar de um pouco atrasado, ainda lá fui e fiz 26 piscinas. Not bad (para mim).

A corrida foi razoável, acho que foram dois bons treinos, um de velocidade (com falhanço de recorde) e outro mais longo mas bem porreiro.

O ginásio não aconteceu. Mas porra, que eu não me chame Osvaldo Alecrim se esta semana não volto lá!