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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Porquê?

Já queria escrever sobre este assunto há umas semanas mas, sem tempo e paciência, fui adiando. Aproveito agora um intervalo entre os "cachecóis para o inverno", "cabelos bonitos" e "menopausas" e cá vai alho.

Mas, afinal, o que me fez, e faz, correr?

Sinceramente, não sei bem o que responder. Comecei a correr mais ou menos quando fez um ano que deixei de fumar (Abril 2012). Durante esse ano nem tentei dar dois passos acelerados. Sabia que não valia a pena.

Comecei devagar e impulsionado pelo R., já habituado a Meias e treinos frequentes. Penso que o meu interesse pela corrida nasceu de querer recuperar o fôlego e, claro, de ocupar saudavelmente algum do meu tempo livre.

Depois veio a forma obstinada como faço algumas coisas. Quem me conhece sabe que posso ser um autêntico e orgulhoso calão, mas sabe também que gosto de explorar os meus limites.

Tracei o objectivo da Meia-Maratona de Dezembro, em Lisboa, mais como um "isco" para não desistir. Não é bem uma cenoura à frente do burro - até porque a única semelhança entre mim e um burro é a inteligência-, mas funciona bem.

Rapidamente fiquei viciado. Fiquei quase deprimido quando, em Agosto, fiquei incapacitado de correr com uma lesão no joelho. Descansei e voltei sem dores, até hoje.

Correr é libertador. E correr por prazer ainda mais libertador é.

Não estou interessado em recordes e penso que o meu verdadeiro objectivo até já está conquistado: respirar fundo, sentir os pulmões e poder fazer algo que me torna mais saudável e capaz.

Estou convencido que, depois de cortar a meta da Meia-Maratona, vou ficar satisfeitíssimo e agradecer a quem me apoiou.

E sei que não vou parar de "correr", que é a lição mais importante para a minha vida que a corrida me ensinou.

2 comentários:

Anónimo disse...

Boa!

InVinoVeritas disse...

Concordo com quase tudo; a excepção é a comparação ofensiva para o burro.